Um artigo de Vokya D, adicionado em 20 novembro 2024 3 min. leitura

Em meados de dezembro, será lançada a última perfuradora de túneis para a linha 17 entre Le Bourget e Le Mesnil-Amelot. Uma etapa fundamental que marca a entrada na última fase de um projeto estruturante para a mobilidade, o turismo e a economia da região da Grande Roissy.

Um feito técnico em andamento🚇

A máquina de perfuração de túneis 1 toneladas e 500 metros de comprimento, um verdadeiro gigante metálico fornecido pela empresa alemã Herrenknecht, está se preparando para cavar os últimos 6 quilômetros da linha 17. Este último trecho conectará Le Bourget no futuro terminal, Le Mesnil-Amelot, com comissionamento previsto para 2030. Esta linha estratégica, há muito 26,5 quilômetros e conectando nove estações, se conectará em menos de 25 minutos de Saint-Denis Pleyel aos aeroportos Le Bourget e Roissy-Charles-de-Gaulle.

Le Mesnil-Amelot (77), terça-feira, 15 de outubro: entrará em ação a perfuradora de túneis “Virginie”, de 100 metros de comprimento e 1 toneladas.

Uma vez em serviço, este novo modo de transporte será capaz de acomodar entre 60 e 000 viajantes diariamente para um velocidade entre 55 e 65 km/h, com picos atingindo até 160 usuários durante grandes eventos em Le Bourget ou durante períodos de férias.

Uma alavanca para o turismo e o desenvolvimento económico↗️

A Linha 17 é muito mais do que um simples projeto de infraestrutura: ela redefine o território aeroportuário do norte de Paris, incluindo Grand Roissy. Com as suas ligações directas aos dois principais aeroportos da região, desempenhará um papel crucial na melhoria da acessibilidade para 10 milhões de visitantes passam todos os dias por Roissy-Charles-de-Gaulle.

Rota da linha 17 ©GPE

A estação de Roissy, pensada para absorver o crescente fluxo de viajantes, facilitará a recepção de turistas e profissionais que vêm para feiras e eventos internacionais em Le Bourget e Villepinte, reforçando assim a atratividade do território. Já a estação Mesnil-Amelot, prevista para 2025, promete uma integração arquitetônica exemplar com uma estrutura arborizada e uma grande janela saliente que se abre para as paisagens circundantes.

Um impacto territorial duradouro🌿

Ao desobstruir o RER B e conectando efetivamente o centros econômicos e turísticos, a linha 17 estabelecer-se-á como a espinha dorsal da rede de transportes da Ile-de-France. Isso não só trará economias de tempo consideráveis ​​para os usuários, mas também um grande suporte paraatividade econômica de Grand Roissy, que já conta com mais de 400 empregos ligados ao aeroporto de Roissy.

Linhas de trem 15, 16 e 17 ©Stéphane Remael

Este ambicioso projeto incorpora uma visão do futuro para uma mobilidade mais suave, mais verde e mais conectada, servindo uma região em plena transformação.

Saiba mais sobre a linha 17: aqui
Fontes: Sociedade de Grandes Projetos, Le Parisien.