A crise de saúde ligada ao Coronavírus resultou no aumento do uso do plástico descartável.
Na verdade, os novos padrões de saúde levaram a um aumento no uso de drives para compras e, portanto, de produtos embalados em excesso. Da mesma forma, há cada vez mais demandas por porções individuais embaladas individualmente, garrafas plásticas de água e talheres descartáveis.
A demanda por equipamentos médicos descartáveis também explodiu: usamos cada vez mais luvas e máscaras de proteção, luvas, batas e viseiras, gel hidroalcoólico embalado em garrafas plásticas, lenços desinfetantes descartáveis, instalamos janelas de plexiglass em empresas, lojas e serviços ...
Máscaras cirúrgicas descartáveis também são uma nova forma de poluição. São feitas de polipropileno, um material termoplástico muito denso, não biodegradável e não reciclável. Desde o desconfinamento, temos visto muitos deles sujarem as ruas, o que é poluente e perigoso (risco de propagação do Covid-19). Porém, as máscaras devem ser jogadas no lixo doméstico após terem sido armazenadas por 24 horas em um saco plástico enquanto o vírus morre.
Infelizmente, a ideia de que o plástico limitaria a propagação do vírus é falsa :
« De acordo com um estudo publicado em março no jornal americano The New England Journal of Medicine (NEJM), o novo coronavírus é detectável por até dois a três dias em superfícies de plástico ou aço inoxidável, contra 24 horas, por exemplo, em cartão. Pesquisadores universitários de Hong Kong estimam que levaria uma semana para que o risco de infecção por plástico se dissipasse.«
No entanto, nem tudo está perdido! Existem alternativas ao plástico descartável:
- Máscaras de tecido, laváveis à máquina a partir de 40 ° C;
- O gel hidroalcoólico para fazer você mesmo e embalar em frasco de vidro;
- Virucide e pano para desinfetar superfícies e evitar o uso de toalhetes;
- Frascos reutilizáveis de vidro ou aço inoxidável, bem como talheres, que não apresentam riscos se bem lavados;
- Para compras, potes de vidro reutilizáveis ou sacos de tecido.
